Publicado em 18/11/2024 11:00
O Banco do Brasil reportou na última quarta-feira (13) lucro líquido gerencial ajustado de R$ 9,5 bilhões no terceiro trimestre, alta de 8,3% com relação ao mesmo período do ano passado, praticamente em linha com as expectativas. Em relação ao segundo trimestre, o resultado do banco cresceu 0,1%. O bom resultado reflete a atuação de funcionários e funcionárias.
O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) passou para 21,1% de 21,3% no terceiro trimestre de 2023 e 21,6% no trimestre imediatamente anterior.
A margem financeira bruta aumentou 9,3% para R$ 25,87 bilhões.
A carteira cresceu 13,0% em um ano, para R$ 1,205 trilhão. O número foi puxado pelos segmentos de pessoa jurídica e agronegócio, que tiveram alta de 13,5% e 13,7% em doze meses, respectivamente. Cerca de um terço da carteira da instituição é destinada ao agronegócio.
A margem financeira do BB, que mede o resultado com operações que rendem juros, foi de R$ 25,870 bilhões, crescimento de 9,3% em um ano, puxada pela área de captação institucional, que avançou 10,9%.
A receita do banco com serviços foi de R$ 9,096 bilhões, alta de 4,9% em um ano. O número foi impulsionado pela administração de fundos, que somou R$ 2,456 bilhões no terceiro trimestre, alta de 14,2% na comparação interanual.
O BB fechou o trimestre com R$ 2,470 trilhões em ativos, aumento de 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado, e alta de 4,5% em três meses. O patrimônio líquido ficou em R$ 187,419 bilhões, alta de 9,9% em um ano.
O banco fechou o terceiro trimestre com 3.977 agências, 15 agências a menos do que no encerramento do ano de 2023. Já o número de funcionários aumentou de 86.220 em dezembro de 2023 para 87.580 neste terceiro trimestre. A expectativa é de contratação de mais funcionários vindos de concursos já realizados nos últimos anos.