Pela primeira vez na história, o G20 Social, que trata-se de uma inovação instituída pelo governo brasileiro, começou na última quinta-feira (14) reunindo movimentos sociais, sindicais e lideranças em diversos debates.

O debate das centrais sindicais ficou lotado durante toda a tarde. O presidente da CUT Nacional, Sérgio Nobre, participou de uma das mesas e o Sindicato dos Bancários de Campos e Região marcou presença com o presidente Rafanele Alves Pereira e a diretora Lorenna Pansini, além da presidenta da Federa-RJ, Adriana Nalesso e de presidentes dos sindicatos da base da federação.

A Federa-RJ distribuiu nos três dias de eventos, um panfleto com a reflexão: “Qual sistema financeiro que temos e queremos?”.

Adriana Nalesso participou, no dia 15 de novembro, da mesa de Governança Global, com a presença do Assessor Especial da Presidência da República, embaixador Celso Amorim e depois participou do debate no grupo de trabalho que discutiu a taxação dos super-ricos.

A presidenta da Federa-RJ foi escolhida redatora do grupo e defendeu a criação de uma cartilha para explicar para a sociedade o que significa a taxação das grandes fortunas.

“Acreditamos que a justiça fiscal é uma ferramenta fundamental para alcançar o desenvolvimento sustentável. Por isso, defendemos a taxação dos super-ricos, enquanto pessoas física e jurídica. Como ocorre em diversos países, com a garantia de que os recursos arrecadados sejam destinados a fundos de financiamento de políticas sociais, ambientais e culturais com distribuição de critérios de progressividade, assegurando assim uma distribuição mais justa”, disse Adriana.

A Contraf-CUT também esteve presente no evento e participou dos debates junto de outros grupos que, juntos, também elaboraram propostas. Ao final, foi elaborado um documento com as contribuições do G20 Social, para ser entregue ao presidente Lula.

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